Existe um movimento pequeno, mas irritante, que tem ecoado na web e redes sociais, acerca do qual eu gostaria de comentar. Trata-se da “apologética anti-calvinista” ou ainda, arminianismo militante. Sua agenda consiste em falar mal de Calvino e dos calvinistas, manipular fatos históricos para desmerecer o esforço dos grandes teólogos do passado, hostilizar a tradição reformada, fazer guerra de versículos e ojerizar a CPAD por publicar livros de autores calvinistas como J.I. Packer, D.A. Carson e John MacArthur.
Nos últimos dias, tenho lido algumas refutações ao calvinismo que, para ser honesto, são no mínimo infantis. Penso que para refutar uma doutrina histórica tão importante é preciso ao menos ter conhecimento da sua doutrina e ter lido ao menos algumas das principais obras reformadas para, a partir de então, refutar o que o calvinismo/teologia reformada diz, e não o que alguém supõe que ela diz.
Conheço os dois lados da moeda, tendo lido as principais sistemáticas arminianas em português e espanhol. Além disso, fui arminiano e dispensacionalista no passado. Apesar disso, poucas vezes em minha vida me levantei contra o arminianismo e quando o fiz, foi a minha imaturidade falando por mim (e ainda me envergonho disso). Há muito do arminianismo que me falta conhecer, como por exemplo, a obra de John Wesley, a qual tenho me esforçado por estudar nos últimos anos. Creia-me, o conhecimento que tenho como estudioso do arminianismo (“in loco“, e não lendo referencias cruzadas em minhas obras calvinistas prediletas) não me faz especialista no assunto!
Eu não me dedico a fazer propaganda contra o arminianismo. Prefiro anunciar as verdades que creio, reverberando as maravilhosas doutrinas da graça. Talvez por isso mesmo não entenda a petulância disfarçada de apologética de alguns “mestres” arminianos em falar daquilo que não entendem, de que nunca leram (in loco), apenas ouviram falar.
Meu conselho a estes é: Estudem. Leiam obras reformadas (Mattew Henry, Berkhof, Hodge, Bavink, Ryrie, Montgomery, Grudem, Sproul, Carson, etc), dialoguem com o texto destes autores e depois, se ainda discordarem, tragam suas argumentações ao debate! Uma apologética assim é bonita de se ver! Se não puder fazer isso, então melhor não falar nada. Deixe o espantalho no armário e resista a tentação de parecer o intelectual que você não é.
Quem escreve é um leitor de Wesley, Guy P. Duffield, Nathaniel M. Van Cleave, A.W. Tozer. C.S. Lewis, D.L. Moody, Myer Pearlman, Stanley Horton, Norman Geisler e William Menzies, entre outros, e que nem por isso se acha especialista em coisa nenhuma e nem perde tempo dizendo que arminianismo é coisa do demônio.
Por Leonardo Gonçalves
Nos últimos dias, tenho lido algumas refutações ao calvinismo que, para ser honesto, são no mínimo infantis. Penso que para refutar uma doutrina histórica tão importante é preciso ao menos ter conhecimento da sua doutrina e ter lido ao menos algumas das principais obras reformadas para, a partir de então, refutar o que o calvinismo/teologia reformada diz, e não o que alguém supõe que ela diz.
Conheço os dois lados da moeda, tendo lido as principais sistemáticas arminianas em português e espanhol. Além disso, fui arminiano e dispensacionalista no passado. Apesar disso, poucas vezes em minha vida me levantei contra o arminianismo e quando o fiz, foi a minha imaturidade falando por mim (e ainda me envergonho disso). Há muito do arminianismo que me falta conhecer, como por exemplo, a obra de John Wesley, a qual tenho me esforçado por estudar nos últimos anos. Creia-me, o conhecimento que tenho como estudioso do arminianismo (“in loco“, e não lendo referencias cruzadas em minhas obras calvinistas prediletas) não me faz especialista no assunto!
Eu não me dedico a fazer propaganda contra o arminianismo. Prefiro anunciar as verdades que creio, reverberando as maravilhosas doutrinas da graça. Talvez por isso mesmo não entenda a petulância disfarçada de apologética de alguns “mestres” arminianos em falar daquilo que não entendem, de que nunca leram (in loco), apenas ouviram falar.
Meu conselho a estes é: Estudem. Leiam obras reformadas (Mattew Henry, Berkhof, Hodge, Bavink, Ryrie, Montgomery, Grudem, Sproul, Carson, etc), dialoguem com o texto destes autores e depois, se ainda discordarem, tragam suas argumentações ao debate! Uma apologética assim é bonita de se ver! Se não puder fazer isso, então melhor não falar nada. Deixe o espantalho no armário e resista a tentação de parecer o intelectual que você não é.
Quem escreve é um leitor de Wesley, Guy P. Duffield, Nathaniel M. Van Cleave, A.W. Tozer. C.S. Lewis, D.L. Moody, Myer Pearlman, Stanley Horton, Norman Geisler e William Menzies, entre outros, e que nem por isso se acha especialista em coisa nenhuma e nem perde tempo dizendo que arminianismo é coisa do demônio.
Por Leonardo Gonçalves
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